Impacto da IA Generativa no Direito (Trybe, ITS Rio e OAB/SP)

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15/04/25

Impacto da IA Generativa no Direito (Trybe, ITS Rio e OAB/SP)

IA Generativa no Direito: quem já usa, como usa e quais os desafios?

 

A IA Generativa está transformando o setor jurídico, e para entender melhor esse impacto, realizamos um estudo inédito, chamado “Impacto da IA Generativa no Direito: panorama sobre adoção e percepções”. O levantamento foi elaborado em parceria pelo Jusbrasil, Trybe, OAB/SP e ITS Rio, e lançado em 21 de fevereiro. Com 1.543 respostas, a pesquisa revela como os profissionais do Direito estão usando a Inteligência Artificial Generativa e quais são os desafios e as oportunidades dessa revolução tecnológica.

 

A iniciativa traça um retrato do atual estágio de adoção da IA Generativa no setor jurídico brasileiro. O objetivo é direcionar os próximos passos para preparar profissionais e instituições para essa transformação digital que se acelera cada vez mais no setor jurídico. De acordo com os dados, 55,1% dos entrevistados já utilizam IA Generativa em suas atividades, principalmente para análise e resumo de documentos, criação de peças jurídicas e pesquisas de doutrina e jurisprudência. Além disso, 50% dos advogados autônomos, 62% dos advogados de escritórios ou empresas privadas e 63% dos operadores do Direito no setor público fazem uso regular da tecnologia. 

 

Os profissionais que utilizam frequentemente a tecnologia destacam impactos positivos. Entre os entusiastas, 78% utilizam ferramentas de IA Generativa pelo menos uma vez por semana e percebem ganhos expressivos, como a redução do tempo gasto em tarefas repetitivas, a melhoria na qualidade dos documentos jurídicos e um aumento geral na produtividade das instituições e dos profissionais. Ao mesmo tempo, a pesquisa destaca desafios, como a necessidade de formação específica, questões éticas e regulatórias, e preocupações com segurança. 

 

O levantamento também identificou diferentes perfis de profissionais em relação à IA Generativa, entre eles os usuários frequentes, que utilizam a tecnologia semanalmente; os profissionais sem ou com pouca adesão; além da identificação de perfis entusiastas, céticos e neutros em relação à tecnologia. Além disso, a maioria dos participantes tem mais de 35 anos (85%) – no qual 27,7% tem entre 45 e 54 anos, seguida pelos grupos de 35 a 44 anos (23%) e 55 a 64 anos (21,6%) –  e está concentrada nos grandes centros urbanos. Em relação ao gênero, 56% dos respondentes são homens e 43% são mulheres.

 

Abaixo, você pode baixar o relatório completo e saber mais sobre o panorama do futuro do Direito com IA Generativa.

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